A gestão de riscos tem sido destaque no mundo corporativo. Nos últimos anos observaram-se várias ameaças como a corrupção, falta de reformas nos governos, economia desfavorável e vários ataques cibernéticos que foram notícias no mundo, sem contar vazamento de informações e outros fatores que juntos alertam para a necessidade de investimentos na área. Esse artigo vai ajudar você a entender o que é gestão de risco e em especial em TI, como sua empresa pode realiza-la ou vai habilitar você para contratar uma consultoria. Aproveite!
O que é Gestão de Risco?
Gestão de riscos é o processo de planejar, organizar e controlar recursos e pessoas para minimizar danos ou fazer com que os riscos virem oportunidades. Anota aí!
Prever os riscos é uma prática importante, afinal, com isso é possível evitar o que pode dar errado e, às vezes, alcançar resultados positivos ao longo do processo. Os processos envolvidos na gestão de riscos em TI possuem alguns propósitos, como:
- Mapear os processos: é preciso entender por que as pessoas fazem o que fazem e se estão fazendo de modo coerente com os objetivos. Mapas mostram pontos fortes e fracos;
- Adaptações na infraestrutura de TI e na estrutura organizacional visando acomodar os demais processos de gestão de riscos em TI, focando os objetivos estratégicos (lembra do artigo das OKRs?);
- Adoção de indicadores e métricas que permitam avaliar os riscos nos processos e rotinas suportadas pela TI, além da eficiência e robustez das ferramentas e soluções usadas naquele momento;
- Backup e restauração de dados importantes e críticos para a empresa, tudo seguido de virtualização, se possível;
- Prevenção de roubos de informações e ataques virtuais;
- Solução de problemas e sinistros;
Etapas da Gestão de Riscos em TI
A gestão de riscos é um processo contínuo e precisa seguir as seguintes etapas:
1. Identificação dos riscos
A primeira etapa é identificar os riscos do seu segmento.Você sabe quais ameaças podem atrapalhar seu negócio? São aquelas que fogem ao seu controle. Exemplos: clima, aumento de carga tributária, aumento do dólar, falta de componentes para a indústria eletro-eletrônica e outras variáveis incontroláveis que possam atrapalhar o desempenho da sua TI.
Converse com colaboradores, faça análises de mercados, considere riscos internos (abstinência de funcionários-chave, falta de mão-de-obra, quedas de energia, problemas com a internet) e externos, detalhando todos e entendendo as variáveis envolvidas.
2. Analise de vulnerabilidades
Após mapeados os riscos, é preciso analisar e mensurar cada um deles em relação a seu efeito e frequência.Determine a probabilidade da ocorrência e o impacto de cada um, classificando e priorizando.
As vulnerabilidades podem ser conceituadas como fraquezas que reduzem a segurança dos sistemas ou das redes. A análise desses pontos frágeis possibilita elaborar planos de contingência. Entre as vulnerabilidades podemos citar:
- Ameaças naturais: são difíceis de prever, mas é importante verificar os locais de instalação de maquinário, como está sua proteção contra incêndios, alagamentos, entre outros;
- Estrutura física: é a verificação de sinais de comprometimento da estrutura do local em que os equipamentos estão instalados;
- Hardware e Software: compõem o núcleo da TI, abrangendo equipamentos e sistemas. Dimensione as máquinas utilizadas e a rotina de manutenção preventiva. Faça atualizações frequentes para evitar as vulnerabilidades e brechas na segurança, que impedem ataques hackers e crackers;
- Recursos Humanos: é uma vulnerabilidade esquecida muitas vezes e pode ser dar sobre roubo de informações, fraudes e perda de informações, mesmo que involuntariamente.
Mapear todos esses aspectos leva a um diagnóstico preciso das vulnerabilidades, que possibilitará elaborar um planejamento adequado.
3. Elaboração de planos de contingência
Após a etapa da identificação dos riscos e a análise das vulnerabilidades é momento de elaborar planos de contingência. Essa etapa requer listar ações a serem tomadas caso os riscos se tornem realidade. O Plano de contingência prevê as alternativas.
4. Treinamento dos colaboradores
A capacitação é um aspecto fundamental, principalmente para a área de TI. Colaboradores bem treinados sabem como utilizar as ferramentas disponíveis e reduzem os riscos de forma considerável. Além disso, o ambiente se torna mais agradável e tranquilo devido a segurança que o conhecimento técnico proporciona.
5. Atualização da estrutura física
É muito importante que a estrutura física do negócio, principalmente para os equipamentos de TI seja considerada como relevante para a organização. Boas estruturas evitam ameaças naturais e dão mais segurança aos processos.
Atualizar não significa necessariamente ter equipamentos ultramodernos e caros, mas sim, realizar manutenções preventivas e corretivas, atualizações, implementação de dispositivos de segurança e controles de acesso físico, por exemplo.
6. Plano de testes de invasão
Essa prática é fundamental para que a gestão de riscos da TI seja eficiente. Conte com testes, como análise de vulnerabilidade e Pentest, que têm como finalidade permitir que as falhas sejam encontradas.
Planos de testes devem fazer parte de um cronograma e deve ser executado com frequência. É possível ilustrar com o exemplo de um soldado que se preparou e foi aprovado no concurso para bombeiro. Mas ele precisa continuar fazendo atividades físicas e mantendo a rotina para permanecer apto ao trabalho a que se propõe. No caso de uma empresa, o plano de testes vai ratificar as condições favoráveis da empresa – ou identificar a vulnerabilidade.
Se o seu core business não é TI, recomendamos contratar uma empresa especialista para orientar sua equipe de trabalho ajudar você no processo decisório dos investimentos na área, afinal, tecnologia bem gerenciada é sinônimo de crescimento.