Realidade aumentada, Big data, mapeamento genético, robôs cirúrgicos, Wearables, BI, inteligência artificial. A lista continuaria, mas ficamos com esses termos para resumir o poder da tecnologia aplicada à saúde de modo incontestável, principalmente com o legado da pandemia do COVID 19. O mundo todo está concentrado no assunto, mas as outras doenças continuam e a tecnologia, sempre aliada. Esse artigo traz alguns exemplos de como a tecnologia faz diferença em tempos que as pessoas precisam de isolamento. Problemas cardíacos, canceres e outras comorbidades que enfraquecem o sistema imunológico requerem os cuidados específicos e a tecnologia novamente aparece. Vamos começar com o serviço que todos já ouviram falar recentemente:
TELEMEDICINA
Já está regulamentada em todo o território nacional e possibilita que os profissionais de saúde atendam seus pacientes à distância, por meio de suas vertentes como a Teleconsulta, Telediagnóstico, Telecirurgia e Telerradiologia.
MAPEAMENTO GENÉTICO
A combinação da tecnologia com a ciência médica também permite diagnósticos assertivos por meio do mapeamento do DNA, que possibilita a identificação de alterações nos genes, que podem indicar tumores, doenças hereditárias e outras condições agravantes.
ROBÔS CIRÚRGICOS
Os primeiros robôs cirurgiões apareceram em 1998. O Hospital Broussais, em Paris, foi o piopneiro. Hoje em dia, além das cirurgias que podem ser feitas de formas remotas por profissionais de saúde, as simulações de realidade virtual também auxiliam no planejamento pré-operatório e treinamento dos especialistas.
WEARABLES
Os wearables também são conhecidos como dispositivos vestíveis inteligentes. Eles são capazes de monitorar sinais vitais dos pacientes, como batimentos cardíacos, qualidade do sono, e enviar todas as informações diretamente para um profissional de saúde ou estabelecimento médico.
Os relógios inteligentes como Apple Watch e Smartwatch da Xiaomi, são exemplos práticos de wearables que ajudam na prevenção da saúde dos seus usuários. Hoje os pacientes podem saber resultados de exames por dispositivos.
BIG DATA
Big Data é o processo de armazenar uma grande quantidade dados, para analisar as informações de forma rápida, identificando padrões e conexões de informação. Ele, por conta da sua rápida análise de milhares de informações rapidamente, auxilia na solução de problemas que de outro modo, demorariam muito. Como primeiro exemplo, um Big Data pode identificar quais intervenções médicas são mais necessárias em uma área específica de uma cidade ou Estado, a partir de uma análise sobre os dados da saúde. Outro exemplo seria a redução de custos com pesquisas pelo uso de informações reunidas de todos os prontuários de pacientes das redes públicas e privadas.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A inteligência artificial (IA), também conhecida como machine intelligence ou machine learning, é o campo da ciência que desenvolve inteligência em mecanismos como softwares e robôs.
Essa inteligência é similar a inteligência humana, porém, sem as limitações de seres que se cansam e morrem.
Atividades rotineiras como monitorar sinais vitais de pacientes não serão mais responsabilidades dos profissionais de saúde.
BUSINESS INTELLIGENCE (BI)
Também conhecida como Inteligência Empresarial, é confundida constantemente com o conceito de Big Data.
Diferente do Big Data, no qual uma imensa quantidade de informações é analisada para identificar padrões ou conexões, a BI é um conjunto de processos de armazenamento e análise de dados, visando decisões específicas.
Ou seja, seu principal intuito é utilizar informações para direcionar as próximas tomadas de ações de um consultório ou qualquer instituição.
Para que tudo isso ocorra, os gestores e os profissionais de ti estabelecem de maneira objetiva quais os níveis de serviços desejados e quais processos e sistemas devem ser suportados e automatizados. Além disso, precisam investir fortemente na definição dos processos envolvidos, em infraestrutura robusta, segura e escalável, bem como num sistema de gestão hospitalar capaz de garantir que as informações percorram todas as áreas, além de utilizar algumas soluções complementares, como ferramentas de sensorização, inteligência artificial, analytics, entre outras. Essa é a transformação digital que tanto se fala na indústria da saúde e cujos resultados a população mundial tem visto, é positiva.
Além da pandemia, em outubro e novembro, o assunto recorrente é a prevenção do câncer em homens e mulheres. Melhor não ter. Mas houve avanços tecnológicos e, como já citado acima, os robôs cirúrgicos são utilizados para os procedimentos, que vêm se tornando a cada dia menos invasivos, abandonando cirurgias mutiladoras. Assim, a dor e a perda sanguínea são menores, são necessários menos analgésicos e também menos dias de internação, tornando a recuperação mais tranquila.
A TI é uma forte aliada em todas as áreas de negócios e empresas. Cabe a cada organização responder a si mesma se vai aderir ou não a essa admirável mundo novo. Fale com a MR para um diagnostico de estrutura em sua organização de saúde.