No último artigo do ano, vamos falar sobre uma área fundamental dentro da tecnologia: as techs. Imagine que uma pessoa tem problema na coluna, mas no país em que ela mora não há ortopedista. Será que um clínico geral consegue resolver? As techs são as especialidades, que se concentram em atender ou revolucionar setores ou subsetores por meio da tecnologia. Nesse artigo, você vai conhecer alguns setores que já são beneficiados e entender a diferença entre o papel de uma empresa de tecnologia ampla e o de uma startup focada na metodologia tech. Boa leitura!
A revolução digital está em todo lugar, desde o campo até indústrias, bancos, escolas, governo, transporte, seguros – não há setor que não possa ser revolucionado pela tecnologia e não há economia que não dependa da tecnologia.
Como dito acima, as techs são tecnologias concentradas em “revolucionar” setores específicos. Trouxemos aqui alguns exemplos. Ao final do artigo, você poderá navegar e conhecer mais cada um deles.
- Adtech = Publicidade + Tecnologia
- Agritech = Agricultura + Tecnologia
- Edtech = Educação + Tecnologia
- Fintech = Financeiro + Tecnologia
- Greentech = meio ambiente + tecnologia
- GovTech = Governo + Tecnologia
- HRTechs = RH + Tecnologia
- Insurtech = Seguros + Tecnologia
- LegalTech = Direito + Tecnologia
- Pivacytech = Privacidade + tecnologia
Cada tech se concentra nos processos dos setores ou subsetores, observando seus desafios, fluxos de trabalho e melhorando sua entrega na medida em que conhece o seu foco de atuação.
Nesse artigo não é possível falar de todos os setores, por isso você pode explorar melhor ao final. Mas vamos falar de dois. O primeiro será fintech.
Imagine um mundo sem agências bancárias físicas, em que todos os serviços podem ser resolvidos a qualquer hora do dia por meio de seu smartphone — com direito a atendimento de qualidade à sua disposição. E se você pudesse aumentar e reduzir o limite de seu cartão de crédito sem falar com ninguém, com apenas um clique no aplicativo? Para o terror dos bancos tradicionais, que se agarram à burocracia para amarrar seus clientes, esse mundo já existe e se chama fintech.
FINTECH
O termo é designado para as empresas que oferecem serviços relacionados ao dinheiro e às finanças, com um custo mais baixo que os bancos e foco em tecnologia.
Nos últimos anos houve uma grande demanda por serviços financeiros mais práticos e descomplicados, por isso, essas empresas têm criado produtos inovadores e estão desafiando cada vez mais os bancos e instituições que mantêm o antigo modelo de negócio.
Por explorarem a inovação tecnológica e a internet, essas empresas são capazes de apresentar produtos que entregam excelentes resultados para os clientes, transformando seu dia a dia. E dentro do setor bancário, algumas startups exploram subsetores específicos como: investimentos, empréstimos, bitcoins, crowdfunding.
Alguns exemplos de fintechs são:
Nubank: Pioneiro no segmento de serviços financeiros desde 2013, é conhecido por causa do seu cartão de crédito digital roxo e sem tarifas.
GuiaBolso: Presente no mercado desde 2014, é um aplicativo financeiro que permite a sincronização com a conta bancária do usuário para analisar e classificar as informações conforme o tipo de gasto. Esta ação é importante porque o usuário pode avaliar os seus gastos, fazendo um melhor controle das suas finanças.
Bidu: Fundado em 2012, é uma ferramenta que realiza comparações de seguros de saúde, casa, automóveis, entre outros. A empresa fornece também aos clientes serviços de empréstimo pessoal e cartão de crédito.
PicPay: Disponível no mercado desde 2012, funciona como um aplicativo de pagamento, onde o cliente pode receber ou pagar qualquer pessoa utilizando o saldo da conta ou o cartão de crédito.
Como você viu, por conta de uma forte demanda do mercado, os serviços bancários foram pressionados a mudar e as Startups contribuíram em muito para isso. Mas o que dizer sobre a Educação? Vamos ver.
EDTECH
Edtechs são empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para a oferta de serviços relacionados a educação, como plataformas de ensino, cursos online, jogos educativos, sistema de gestão de aprendizados e outras ferramentas.
As startups criaram alternativas para tornar o ensino e a aprendizagem mais eficientes, fazendo os usuários aprenderem mais rapidamente, com maior memorização de conteúdo. Esse trabalho requer criatividade, inovação, tecnologia de ponta e foco nas necessidades do público.
Quem já leu sobre a história da educação sabe que as linhas tradicionalistas, usando os métodos lineares, deixaram de ser atraentes há muito tempo. Assim, as edtechs surgem como grandes protagonistas para mudar os interesses de potenciais alunos e alunos, para trazer novas ferramentas cheias de criatividade, interação e eficácia de aprendizado.
O mercado brasileiro de edtechs está em um momento promissor. Isso se deve à combinação do potencial de impacto social das iniciativas com o potencial que a área oferece aos empreendedores, uma fórmula que resulta em uma motivação especial. A demanda cresceu nos últimos meses devido a pandemia do coronavirus, já que as pessoas têm mais tempo e precisam se isolar. Estudar a distância e sair da rotina é tudo o que as editechs precisavam para se consolidar.
Certamente você quer conhecer algumas edtechs. Ai estão:
Google Educação: por meio do Google.org, desde 2005, foram usados mais de mais de 250 milhões de dólares para enfrentar os problemas da educação mundial e capacitar os Googlers a fazer trabalho voluntário com o conhecimento técnico que eles têm. Os aplicativos são voltados para ensino fundamental, médio e superior. Dispõe de várias soluções parea professores, incluindo sala de aula e realidade virtual e realidade aumentada.
Qranio: Uma das primeiras edtechs brasileiras. Trabalha em parceria com empresas na criação de cursos de capacitação e treinamento para colaboradores, por meio de dispositivos móveis e conceitos como a gamificação.
Veduca: com parcerias com instituições de grande nome, como USP, FIA e BM&FBOVESPA, ganhou espaço no mercado oferecendo cursos direcionados e com certificados.
Geekie: desenvolveu uma plataforma personalizável para as escolas, que adapta o ensino aos padrões de comportamento dos alunos.
Descomplica: startup que disponibiliza vídeo-aulas voltadas para alunos que se preparam para vestibulares e ENEM.
Studiare: desenvolve várias soluções pedagógicas e de gestão para as escolas, utilizando algoritmos para melhorar a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos.
Com essas ótimas notícias, a lição é que, independente do segmento, as empresas precisam estar por dentro das inovações e adota-las mediante um plano com especialistas. Por exemplo, com a questão da LGPD, não basta colocar uma politica de privacidade e informar sobre o uso de cookies. São necessárias medidas acessórias e somente uma privacitytech poderá fazer um trabalho com maestria. Outra lição é que há muito campo para pesquisa e desenvolvimento. A MR trabalha com o suporte físico e em nuvem, além de recursos humanos, para que, sua empresa alcance a transformação digital incluindo o uso das techs. Para quem pensa em trabalhar com tecnologia ou refinar sua carreira, a tendência está clara: carreira promissora.
Links para você conhecer melhor algumas techs.
O artigo mostrou um panorama positivo sobre o que podemos esperar do futuro coma tecnologia. Informações muito úteis.