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Você já assistiu reportagens mostrando o êxodo urbano dos escritórios para as casas ou até mesmo pessoas se mudando de cidade ou para chácaras porque agora podem trabalhar em homeoffice? Essas mudanças no mundo do trabalho reduziram os custos e aumentaram os riscos de ataques para muitas empresas. Continue lendo e saiba por que.

Redução de custos fixos. Essa foi uma das maravilhas que o trabalho em homeoffice trouxe para as empresas. Só que junto com ela veio o aumento do risco de cyberataques. Esse aumento acontece devido a fragilidade dos sistemas de muitas empresas. Por exemplo, se um ERP antes era local, agora precisa ser publicado na internet para o acesso remoto de funcionários, o que o torna vulnerável a ataques. Mas vamos relembrar o que é essa prática.

O que são Cybercrimes

Também chamados de crimes cibernéticos, se referem ações criminosas que envolvem o ambiente digital como roubo de dados, invasões de sistemas, disseminação de vírus, acesso a informações confidenciais só para citar alguns. As ações enquadradas como crimes cibernético, podem receber penas de reclusão de quatro a oito anos, conforme a lei nº 4.554/2020. Mas existem barreiras que dificultam o trabalho da polícia, pois os crimes podem estar além das fronteiras nacionais, ou seja, o criminoso em um país, cometendo crime em outro.

O que Caracteriza um Cybercrime?

Existem várias estratagemas criminosas online, entre elas, destacamos:

• Cyberbullying e assédio;
• Extorsão financeira;
• Ameaças de bomba na Internet;
• Roubo de dados de segurança;
• Roubo de segredo comercial empresarial;  
• Hackear dados;
• Violar direitos autorais, como pirataria de software;
• Marcas falsas;
• Pornografia infantil online;
• Roubo e fraude em cartão de crédito;
• Email Phishing;
• Propagação de vírus.

Quais são as Iscas Mais Comuns?

“Resgate o seu prêmio clicando aqui”. Quantas vezes você viu frases assim em e-mails e sites? Essa é a principal isca que os cibercriminosos usam. É uma manobra chamada “phishing” (trocadilho com fishing, que significa “pesca”) em que uma isca é jogada e os cibercriminosos esperam alguém mordê-la. Ao clicar, a vítima prossegue para um espaço que pode requerer que ela digite seus dados e daí o criminoso rastreia o que tiver planejado.

Além dessa principal, existem diversas outras como o pharming, ataque DDoS e Spoofing. Esses ataques podem ser classificados como 1. direcionados, quase sempre voltados para grandes empresas, e 2. os ataques não direcionados, nos quais, bots (robôs pré-programados) varrem a internet em busca de serviços vulneráveis.  

Vulneráveis? Imagine que aumento de furtos numa certa região. Ao verificar as casas, os ladrões se aproveitam daquelas que estão mais descuidadas, portas não seguras, sem alarmes e assim por diante. No mundo virtual, os cybercriminosos se aproveitam também dos locais mais vulneráveis, apenas trocamos as casas pelos sistemas e os ladrões pelos bots.

O Aumento do Cibercrime Durante a Pandemia

Lembra do exemplo no início do artigo? Ao precisar acessar certos locais remotamente, os colaboradores de uma empresa a expõem a vulnerabilidade se providências não forem tomadas. Segundo relatório da Chainalysis, empresa que investiga criptomoedas no uso de transações criminosas, em 2020 houve um aumento de 311% nos pedidos de resgate por dados sequestrados. Percebeu porque os cibercrimes realmente aumentaram?

Empresas que publicam seus serviços em portas padrão, rapidamente se tornam alvo de cyberataques, mesmo usando IPs dinâmicos.

Sabemos que muitas empresas e usuários não tem conhecimento técnico para se precaver, por isso, estamos sempre trazendo artigos para esclarecer os empreendedores e gestores. Com medidas como aquisição de firewall e antivírus nas máquinas de todos os usuários, a empresa poderá trabalhar com mais tranquilidade. Quer saber mais?