A estrutura de custos deve ser mensurada levando em conta fatores peculiares do segmento e mapeá-la corretamente é o primeiro passo em direção a uma gestão de TI escalável. No artigo de hoje você vai saber o que é estrutura de custos e como ela pode ser utilizada de forma inteligente e eficaz nas empresas de base tecnológica e em qualquer outro segmento.
O que é estrutura de custos?
Estrutura de custos se refere a todos os gastos, fixos e variáveis, necessários para que um novo negócio possa funcionar e oferecer o produto ou serviço que se propõe ao seu público-alvo.
Existem duas formas para uma empresa direcionar suas ações: por custo e por valor. Negócios direcionados por custo são aqueles em que o objetivo é minimizar os custos e oferecer preços mais baixos ao público.
Já os negócios direcionados por valor são aqueles em que o foco está no benefício oferecido aos clientes, mesmo que isso às vezes se traduza em produtos ou serviços mais caros, porém considerados de alta qualidade. A escolha por um desses modelos vai nortear a forma como os custos devem ser planejados em uma empresa e como ela precisa se posicionar do ponto de vista da comunicação junto aos seus mercados.
Nos negócios de base tecnológica, a parte operacional depende do alinhamento entre softwares e hardwares. Um não caminha sem o outro e a infraestrutura física é a principal responsável pelos altos custos.
Tais custos em hardware, por sua vez, podem ser mitigados pela aplicação da chamada Continuous Intelligence (CI). Por meio de CI, as empresas passam a usar dados em tempo real para balizar suas decisões. Esse artigo foi feito para empresas que precisam minizar os custos e ganhar eficiência. Continue lendo!
Veja a seguir, medidas práticas que tornam as empresas mais eficientes na estruturação e gestão de seus custos.
I – Mapeamento de custos “escondidos”
A Tecnologia da Informação tem indicadores próprios de custos, como a defasagem tecnológica e a obsolescência de equipamentos. Mas em qualquer empresa que use a TI, esses custos podem ser conhecidos e gerenciados.
Em muitos dos casos, esses valores podem esconder gargalos de produção nos quais a empresa perde receitas simplesmente por ignorar onde os recursos são desperdiçados. É o que acontece quando os custos variáveis não são corretamente dimensionados — falha que pode ser explicada em parte porque esses custos estão ligados à produção.
Numa fábrica, a produção de 10 peças tem um custo e a produção de 1000 tem um custo unitário de produção muito menor. Em outras palavras, o custo variável é aquele que aumenta ou diminui conforme a empresa produz.
Mapear os gastos de produção é a primeira medida a ser adotada quando uma empresa percebe que está perdendo receitas. Mesmo empresas que contatam terceiros para projetos específicos ou fazem contratos “ad hoc” com seus clientes precisam olhar (ou melhor, mapear) atentamente para esse item.
II – Escalabilidade com a Virtualização de Servidores
O uso de recursos físicos compartilhados tem origem no setor tecnológico. Se hoje existem serviços como Uber e Airbnb, o crédito se deve às empresas de tecnologia.
Com isso em mente, pense que uma estrutura de custos adequada em TI permite a escalabilidade de uma empresa tecnológica, através da transposição de plataformas digitais para um cloud server — gerenciado ou não.
Por analogia, seria como transformar uma frota de táxis em Uber. O custo de manutenção dos veículos seria repassado da empresa para os donos dos carros, o que, certamente, eleva a margem de contribuição como um todo.
Esse processo também é conhecido como virtualização de servidores. Trata-se de um método amplamente utilizado mundialmente para minimizar os impactos da gestão de infraestrutura e de hardware.
III – Outsourcing
Observe que virtualizar servidores não significa que eles devam ser alugados ou adquiridos em comodato. Nesse caso, trata-se da chamada Opex, acrônimo em inglês para Operational Expenditure em que a empresa passa a custear efetivamente as suas operações — e não a compra e manutenção de caríssimos equipamentos. É o outsourcing, mais conhecido como terceirização, sendo aplicado à realidade das empresas de TI, com ganhos consideráveis.
O outsourcing é a melhor forma de evitar gastos também com mão de obra. Isso porque, ao adquirir equipamento próprio, sua empresa tem que assumir a responsabilidade permanente por sua manutenção e reparos.
Além dos benefícios acima, posteriores atualizações são nem sempre são possíveis na velocidade com que mercado renova as soluções para as empresas com infraestrutura própria. O outsourcing provê o que tem de mais moderno sem a necessidade de desembolso. Clique aqui para saber mais sobre outsourcing.
IV – BYOD
O Título desse tópico significa “Bring Your Own Device” (traga seu próprio equipamento). É a solução para dois problemas: a falta de profissionais (que hoje são valiosos e caros). Outro é o custo associado à aquisição desses equipamentos, que ficaria totalmente a critério de cada colaborador.
Não é apenas a pesada infraestrutura de servidores on premises que ameaça a estrutura de custos inteligente e compromete os bons resultados. A aquisição de equipamentos leves, como laptops e smartphones também podem representar vilões da eficiência. Uma consultoria em TI pode ajudar a fazer todo o levantamento necessários sobre a infraestrutura adequada para a gestão de estrutura de custos.
No artigo de hoje, você viu algumas prátcas importantes para um negócio ou empresa ter uma estrutura de custos inteligente. Se quiser saber mais detalhes sobre esse assunto outro, estamos a disposição.
REFERÊNCIA:
Foto da Capa: Foto de Andrea Piacquadio: https://www.pexels.com/pt-br/foto/debate-brainstorm-juntar-ideias-negocio-3931500/