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Hoje, 28 de abril, é o dia da educação. O ano? 2022. Depois de dois anos de pandemia que afastou alunos de escolas, alguém talvez culpe o sistema pelo atraso da sociedade. A educação não deveria ter um dia, pois todos os dias são importantes para aprender algo novo. O artigo de hoje traz uma panorâmica sobre a democratização da educação e o quanto a tecnologia facilitou o processo de aprendizado. Reflete sobre a importância do principal elemento do processo: o aprendiz. Boa leitura!

Você já soube de histórias como as de Cícero Pereira Batista, Adana Kambeba, pessoas que não teriam a menor chance de cursar uma universidade e conseguiram esse objetivo? Esses dois exemplos conseguiram entrar num curso de medicina. Com a pandemia, alunos de todas as idades e cursos sofreram o afastamento das salas de aulas, mas o fato é que a tecnologia se mostrou a melhor aliada das metodologias de ensino-aprendizagem.

No Paraná, onde nossa empresa está, o governo criou um projeto de inclusão muito rapidamente. No site (conheça aqui) tem a explicação de tudo o que os alunos desde a educação infantil ao ensino médio e incluindo o EJA (educação de jovens e adultos) precisam, além de vários canais onde as aulas podem ser acessadas. A pandemia mudou o jeito de levar informação. A seguir vamos conversar um pouco sobre metodologias e como a tecnologia é uma importante aliada do processo ensino-aprendizagem.

No livro Metodologias Inov-ativas na Educação Presencial, a distância e Corporativa*, as autoras Andrea Filatro e Carolina Costa Cavalcanti abordam de modo leve e criativo, quatro metodologias que precisam ser conhecidas pelos educadores, mas que lideres podem usar algumas delas com suas equipes de trabalho. AS quatro metodologias são: 1. Ativas, 2. Ágeis, 3. Imersivas e 4. Analíticas. Nesse artigo, vamos explorar as duas últimas, pois elas evidenciam os recursos computacionais.

A esta altura você deve estar se perguntando: esse artigo é pra mim? Sim. Continue lendo e verá que o artigo é útil para professores, pedagogos, pais, alunos, líderes e toda pessoa que acredita que o conhecimento pode ser construído e renovado, principalmente com os recursos adequados.

Hoje as observa-se que o acesso a informação é muito democrático. Com um pequeno aparelho a criança ou adulto acessam o mundo inteiro. Existem as Moocs (Massive Online Open Courses), que são plataformas de educação gratuita onde qualquer pessoas pode ter acesso a universidades do mundo inteiro e realizar cursos de formação que quiser.

Como foi citado no início do artigo, a tecnologia precisa ser uma aliada das metodologias, assim, você vai ver agora, exemplos de metodologias inovadoras que usam a tecnologia no processo de ensino-aprendizagem. Os educadores precisam conhecer para aplicar.

Metodologias Imersivas:  podem ser chamadas de agência, imersão e fluxo, que são conectados ao ambiente escolar, universitário e corporativo com recursos e ambientes imersivos, como a realidade aumentada, realidade virtual, simulação, jogos e gamificação, por exemplo.

A tecnologia auxilia a metodologia imersiva de várias formas. Uma delas é através do livro didático, onde os recursos, permitem de forma lúdica, ensinar conceitos complexos de ciências a alunos do 6º ao 9º anos. A FTD Digital dispõe de 60 recursos para esse fim.

Uma metodologia imersiva não se caracteriza somente pela tecnologia, como dito antes. Estudos de casos, storytellings aprendizado baseado em desafios e roleplay também são exemplos de metodologias imersivas. Ver-se dentro de uma história ou assumir um papel profissional para resolução de problema proporciona uma experiência empática que gera engajamento e estimula a autonomia do aprendiz. Ele aprende através da simulação.

 

Metodologias Analíticas: nessa perspectiva, a inovação está relacionada ao imenso poder computacional de coletar, tratar e transformar dados relativos a aprendizagem humana, apoiando assim a tomada de decisão por professores, especialistas, designers instrucionais , gestores e alunos.

Sob o guarda-chuva dessa metodologia, encontram-se conceitos como mineração de dados educacionais (educational data mining), analítica da aprendizagem (learning analyctics), analítica acadêmica (academic analyctics), aprendizagem personalizada, aprendizagem adaptativa e visualização da informação. Destes derivam aplicações fortemente apoiadas por sistemas computacionais como computação cognitiva, aprendizado de máquina (machine learning) e sistemas adaptativos de aprendizagem.

Um exemplo é a plataforma Khan Academy,  fundada em 2006 (observe que a metodologia analítica não é nova) pelo educador norte-americano Salman Khan, não tem fins lucrativos e abre acesso gratuito a todos os públicos a uma biblioteca com quase seis mil vídeo aulas e 300 mil exercícios. Professores cadastram suas escolas e podem usar esse recurso em sala de aula, com atividades e exercícios online.

Como você viu, e se pesquisou as fontes que trouxemos no artigo, qualquer pessoa tem acesso a informação e a tecnologia, mas é preciso um método. A tecnologia por si só não educa, ela passa informação. Se você é professor, líder, gestor ou pai sabe disso. Assim, concluímos o artigo de hoje com a reflexão de que por mais que o mundo se renove, a peça principal dele é um ser, que aprende e ensina.

Quer saber mais sobre como estruturar sua escola ou sua empresa usar recursos inovadores?