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COMO ACELERAR UM PROCESSO DE INOVAÇÃO NA PRÁTICA?

Quando se fala em inovação, talvez você pense que em sua empresa é quase impossível. Mas será? Inovações em produtos, processos, comunicação, tecnologia e outras áreas farão toda a diferença entre o estacionar e o modernizar e crescer. No artigo você vai conhecer meios e informações para inovar, independentemente do tamanho de sua empresa ou se você é empreendedor ou colaborador.

Quem já não teve uma idéia original e criativa? A maioria das pessoas. Mas a questão é que elas não sabem como concretizar essa idéia. Daí vem o pulo do gato: o trabalho cooperativo. Uma grande idéia pode dar certo, seja ela para resolver um problema particular, da empresa, da comunidade ou do mundo. Quer ver um exemplo?

Na década de 1980, o desenvolvimento de softwares se inspirava na construção civil, na qual  a área de engenharia projetava um prédio, levantava todos os recursos, desenhava as fases para, então, começar a construção em si e realizar uma única entrega. Esse modelo se mostrou ineficiente e moroso.

Além do uso irracional dos recursos, tanto humanos, como financeiros, materiais e tempo, os projeto não traziam assertividade.  Nesse cenário carente de mudança, um grupo de pessoas se juntou e, compartilhando suas experiências, criou o Manifesto Ágil, já mencionado em Artigo anterior nesse blog, que traz  quatro valores norteadores ou frameworks, que são as estruturas que serão seguidas em todo o projeto.

Aí está a primeira forma de acelerar o processo de inovação na prática: usando uma metodologia, aqui chamada de Ágil. Essa metodologia nada mais é do que uma gestão de projeto de modo mais “ágil” ou seja, fazendo em menos tempo e de modo mais eficaz, o que sem o método, ficaria como no exemplo dos projetos da construção civil, citados acima. O Manifesto apresentou quatro valores que devem nortear um projeto:

1.Pessoas e interações mais que processos e ferramentas: é interessante pensar que o Método  Ágil valoriza a cocriação e a interação entre as pessoas, tanto entre o time da empresa quanto com o do cliente. Essa interação auxilia nas atividades do dia a dia, e a ter uma entrega mais assertiva. Claro que você vai precisar de uma ferramenta de interação da equipe e exitem várias gratuitas como o Trello e outras.

2. Andamento do projeto mais do que documentação abrangente: no desenvolvimento tradicional de softwares, existiam os requisitos detalhados, numa documentação extensa e burocrática; já no Ágil, é valorizado muito mais o projeto pronto, sua documentação é mais simples. Esse método pode ser utilizado para entregas para público interno e externo.

3. Colaboração com o “cliente” mais do que negociação de contrato: esse terceiro valor ratifica a importância de manter a interação com o cliente. Uma das razões para se utilizar esse método é justamente não se conhecer todas as etapas ou necessidades envolvidas.   Não é raro que ele, após entender melhor o mecanismo do projeto, enxergue novas informações importantes para repassar para o fornecedor do produto ou serviço.

4. Corresponder às mudanças mais que seguir um plano: este último valor trata a adoção das mudanças como um fator muito importante para a perenidade da inovação. A postura inovadora precisa se contínua e fazer parte de uma nova cultura, mais do que seguir regras e planos.

Existe um método bem conhecido atualmente e que foi desenvolvido por três dos programadores integrantes daquele grupo que mencionamos acima, que fizeram o Manifesto Ágil ( Mike BeedleKen Schwaber e Jeff Sutherland). Eles observaram que, para garantir controle e previsibilidade, as lideranças dedicavam meses à elaboração de planos detalhados, que quase nunca se cumpriam. Mas, onde há pessoas, há barreiras.

A saída é verificar periodicamente o andamento do projeto, fazendo as correções e adaptações necessárias rapidamente, com o aval de toda a equipe.

A partir de estudos de caso, em especial das boas práticas implementadas na Toyota e Honda, os programadores chegaram aos princípios do Scrum, que você vai conhecer agora. Observe a figura.

Perceba que as entregas ocorrem em interações em grupos, chamadas de Sprint. Antes disso, os projetos maiores foram fracionados em ciclos de entregas menores e mais fáceis de gerenciar. Depois dessa organização inicial, é feita uma lista de tarefas, chamada de backlog do produto, onde são listadas todas as ações a serem executadas durante o processo de desenvolvimento. Esse backlog pode ser feito digitalmente ou até mesmo fisicamente, num quadro branco, por exemplo. Diante disso, cada tarefa, ou grupo de tarefas listadas, é submetida ao Sprint.

Bem se sua empresa é de tecnologia, já sabe, só continuar a metodologia original do Scrum com a) Planejamento do que fazer; b) Encontros Diários e breves; c) revisão do Sprint e d) retrospectiva do Sprint.

Mas se sua empresa é de qualquer outro ramo, poderá optar por continuar os “Sprints” com a própria técnica de Design Sprint. Imagine que a partir do Objetivo e do Planejamento que cada Equipe esboçou, as mesmas utilizam o método para chegar ao produto ou serviço final de modo rápido e eficaz e, quando isso ocorrer, as ideias, já prototipadas, são submetidas a validação/revisão ou descontinuidade. Veja como funciona. Esse método é utilizado pela Google para seus projetos.

 

Se você acha que não é criativo(a) ou inovador(a), dê uma olhada nos cursos do SEBRAE EAD voltados para essas competências. Você vai se surpreender. São Todos gratuitos, rápidos e assíncronos.

 

A tecnologia facilita em muito o progresso e lucratividade das empresas porque ela consegue atender melhor seus clientes e demais públicos. Para que isso ocorra de modo mais fluente, é importante empresas de modo geral, terem bem claros seus objetivos, estratégias e terem a cultura da inovação.