Recentemente você observou grande exploração sobre o termo metaverso, depois que em outubro de 2021, Mark Zuckerberg apresentou a nova nomenclatura do até então Facebook, o Meta, e, de quebra, mostrou também o conceito de um novo ambiente virtual imersivo, diferente de tudo que já foi visto, que pode reproduzir experiências da vida real. Nesse artigo vamos explorar dois exemplos reais de empreendimentos que ajudarão você a entender o conceito e refletir sobre a sua atuação em relação ao futuro da tecnologia e negócios. Aproveite!
O Que é Metaverso?
Trata-se de um neologismo resultante da junção das palavras meta e universo, sendo que meta vem do grego e significa “além de” ou “depois de” alguma coisa. Logo, entre as possíveis explicações de metaverso, pode-se admitir como “algo além do universo”.
Apesar de já ser usado e mesmo tendo sido ensaiado por diversas empresas há alguns anos, o conceito ainda é um pouco vago e está em construção, mas revela um potencial gigantesco e alguns estudiosos afirmam que o metaverso é o futuro da internet.
Para a maioria ainda não faz muito sentido. É uma versão alternativa e virtual do universo no qual estamos habituados a viver e no qual as coisas acontecem. O evento mais antigo relativo ao metaverso são os sonhos. Esse universo é retratado em vários filmes como Matrix, por exemplo. Mas como se trata de ficção. Vamos voltar a realidade e dar exemplos atuais e reais.
O primeiro exemplo quem é mais jovem conhece bem. O fundador da empresa Epic Games, Tim Sweeney, que mantém o Fortnite, é um entusiasta do metaverso. Recentemente ele levantou US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos para financiar seu projeto de metaverso.
Antes disso, uma demonstração de sua visão e estilo de gestão foram dadas. O jogo Fortnite oportunizou que os jogadores, em certo momento da disputa, experimentassem participar com seus avatares, de uma apresentação da cantora pop Ariana Grande, interagindo como se todos estivessem presentes nos cenários dos jogos.
A outra experiência é arrebatadora e está em desenvolvimento. Nada mais do que um show virtual com avatares do ABBA, o conjunto musical dos anos 1970. Como parte do projeto chamado ABBA Voyage, em novembro foi lançado um álbum e, para maio de 2022, está agendado o primeiro de uma série de shows, que ocorrerá na Inglaterra, para três mil pessoas. E onde entra a tecnologia metaverso?
Foram meses de captura de movimentos dos membros do ABBA, que já são setentões. A Industrial Light & Magic, empresa de efeitos especiais criada por George Lucas foi a responsável. Mas não se trata só de efeitos especiais. É muita tecnologia, como você verá a seguir, na imagem. O metaverso tem muitos sensores para capturar e imitar os movimentos humanos neste caso.
Divulgação
Pesquise sobre o assunto e verá a grande mobilização em torno desse fenômeno. Pessoas de todas as idades estão engajadas. Mas a ideia não pode ter surgido dos idosos e talentosos. A oportunidade veio de fora. Nas empresas, nem sempre se tem todas as informações e possibilidades. Mas quando chegam as informações, os gestores precisam refletir, adquirir coragem e ter ciência do esforço necessário para chegar a algo diferente de tudo que a empresa já experimentou.
Os Avatares do ABBA num show memorável e num momento de pandemia tem muito a ensinar sobre empreendedorismo e coragem. Infelizmente no Brasil, ainda se encontram empresas de pequeno porte que não usam nem mesmo um sistema básico de gestão, na versão gratuita. O atraso é grande. Mas nada que não possa contar com o movimento da mudança.
Se sua empresa possui estrutura básica de TI, mantenha-a atualizada e saudável. Ao mesmo tempo, pense que a tecnologia é o curso que pode levar sua empresa a outros patamares inimagináveis. Mas é preciso arriscar e investir.
As próprias empresas de tecnologia precisam se preparar para o cenário futuro, pois se já faltariam especialistas, com o metaverso, ainda mais. Falando nisso, vamos listar abaixo, algumas atividades exercidas junto a tecnologia do metaverso, pois ajudará você a completar o seu entendimento sobre o conceito.
1 – Segurança do metaverso
Especialista em segurança cibernética do metaverso
Um dos conceitos mais importantes de qualquer plataforma de tecnologia é a segurança do usuário. No metaverso, não será diferente. Para que haja privacidade e proteção aos ataques cibernéticos, a fim de evitar roubo de dados, NFTs e avatares hackeados, o espaço virtual terá que contar com um bom sistema e de um especialista em segurança cibernética.
Gerente de segurança externa do metaverso
Em relação aos aparelhos que carregarão a tecnologia, estes também terão que passar por diversos testes de segurança. Por isso, o metaverso precisará de uma ajuda extra em relação a equipamentos de cabeça, sensores adequados, etc. Os profissionais dessa área deverão supervisionar toda esta parte durante os projetos e a implementação deles.
2 – Estratégias do metaverso
Estrategista
O estrategista do metaverso deverá criar um plano estratégico, desde o conceito até a implementação de suas teses. Ou seja, ele terá de identificar oportunidades de mercado, construir casos de negócios, influenciar roteiros de engenharia, desenvolver métricas-chave, etc.
Como no exemplo que você viu do projeto Voyager, o mundo está cheio de oportunidades para serem criadas por qualquer pessoa, mas o estrategista terá isso como um desafio diário.
3 – Desenvolvedor de ecossistemas
Apesar de já existirem especialistas em ecossistemas digitais, a profissão deverá ser ainda mais especializada quando o assunto for o metaverso. Este profissional será responsável por todas as tarefas relacionadas a provedores de serviços externos, clientes, parceiros comerciais, regulamentações, etc. Digitalizar ainda mais o mundo não será uma tarefa fácil.
Além disso, esse profissional deverá tratar dos assuntos com os diferentes governos mundiais, a fim de garantir que as novas funcionalidades do espaço virtual possam ser utilizadas nos quatro cantos do mundo.
4 – Storyteller do metaverso
Nem todo filme ou game possui uma narrativa que te prende, não é mesmo? O responsável por te prender ou não à história é o storyteller. É ele quem cria o enredo, do “era uma vez” até o “The End”. O storyteller precisa ter muita habilidade para contar histórias usando um enredo elaborado e uma narrativa que envolva o espectador.
O profissional de storytelling do metaverso deverá projetar missões imersivas para que os usuários explorem o serviço e tenham mais vontade de usá-lo a cada dia.
Consegue imaginar grandes redes de varejo levando espetáculos itinerantes aos seus públicos regionais e locais, simulando o uso de eletrodomésticos e eletrônicos, dentro daquela realidade? Puro entretenimento e senso de gratidão de moradores, que comprar mais.
5 – Construtor de hardware
O construtor de hardware deverá ter muita habilidade para que consiga unir o mundo físico ao digital. Os diversos sensores que o metaverso tem não servirão de nada, se a programação não sair como desejada.
O metaverso é construído com diversas câmeras, fones de ouvido, sensores e óculos virtuais. Por isso, é desejável que este profissional tenha experiência com hardware e tecnologia em eletroeletrônicos.
Como você pôde ver no artigo, a tecnologia não espera ninguém. Essa é a tendência permanente. No mundo corporativo, os líderes precisam buscar informações ou aceitar as oportunidades que surgem. E outro aspecto importante: sem esforço não há resultado novo. Toda a tecnologia disponível no mundo é fruto de pesquisas e investimentos. E as empresas podem aproveitar.
Sempre que quiser conversar sobre tecnologia, a MR Soluções está a disposição.
